Tratamento de rugas dinâmicas
A toxina botulínica, popularmente chamada de Botox®, é uma toxina produzida por uma bactéria denominada Clostridium Botulinum. Ela é obtida em laboratório e considerada um agente biológico, porém não pode causar botulismo nem outras doenças. Médicos usam a toxina há mais de 20 anos para tratar inúmeras patologias. Dentre os vários tipos existentes, o tipo A é utilizado para fins médicos. Além disso, as indicações no campo da Dermatologia crescem muito, e hoje esse é o procedimento dermatológico mais realizado.
A toxina inibe a contração do músculo onde aplicamos, agindo por meio da inibição da acetilcolina, que é responsável pela contração muscular. Assim, quando aplicamos em determinados músculos da mimica facial, conseguimos relaxar essa musculatura e melhorar as marcas de expressão.
O FDA (Food and Drug Administration – órgão americano regulador) aprova apenas duas indicações cosméticas para a toxina botulínica:
Linhas da glabela (área entre as sobrancelhas)
Rugas perioculares
No entanto, suas indicações off-label (fora da bula) são numerosas:
Linhas frontais
Linhas nasais (“bunny lines”)
Linhas perioculares (“pés de galinha”)
Sorriso gengival
Músculo masseter, para auxiliar no tratamento do bruxismo e dar um aspecto mais fino e delicado ao terço inferior da face
Rugas periorais (ao redor dos lábios), também chamadas de “código de barras”
Elevação do canto da boca (tratamento das “linhas de marionete”)
Rugas do mento (queixo)
Pescoço: bandas platismas, também conhecidas como “Lift Nefertiti”
Tratamento da hiperidrose (suor excessivo) em axilas, palmas e plantas
O procedimento ocorre em consultório. A dor é mínima, pois utilizamos anestésico tópico e um dispositivo que resfria a região antes da aplicação para diminuir o desconforto. Logo após, o paciente pode retomar suas atividades habituais, evitando apenas exercícios físicos de impacto no dia, não se deitar nas primeiras 2 a 4 horas e não massagear o local tratado. Os efeitos começam a aparecer a partir do terceiro ou quarto dia e atingem o pico entre 15 e 21 dias. A duração da toxina varia de 4 a 6 meses, dependendo do tipo, da quantidade aplicada e das características individuais do paciente.
Para manter o efeito, a aplicação deve ser feita de 2 a 3 vezes ao ano, respeitando um intervalo superior a 3 meses para prevenir a formação de anticorpos neutralizantes contra a toxina.
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